Coronavírus e fake news: como saber o que é verdade?
Postado em 17/03/2020   | por Maíra Passos

Coronavírus e fake news: como saber o que é verdade?

Na busca por informação sobre o novo coronavírus, muita gente acaba sendo contaminada por notícias falsas. As fakes news continuam sendo viralizadas, principalmente em situações de crise, como a atual pandemia que estamos enfrentando. Mas, assim como podemos ajudar a combater os avanços do Covid-19 com medidas simples de higiene e fortalecendo nossa imunidade, também temos como fazer nossa parte para evitar a proliferação das fake news. Algumas sugestões:

Questione a fonte da informação

Primeiro, questione sempre qual a fonte daquela informação. Quem foi que disse? Onde você leu? No jornalismo, a apuração é tudo. Ainda que a credibilidade da imprensa já não seja a mesma de décadas atrás, temos sim muitos jornalistas trabalhando sério para confirmar as informações e checar as fontes antes de veicular as notícias.

Informação pela imprensa

Então, procurar informação nos veículos de comunicação (jornal, rádio, televisão, portais etc.) continuam sendo o caminho mais rápido para se atualizar. No caso do coronavírus, a maiorias dos veículos locais e nacionais estão em esquema de plantão e em contato direto com os órgãos de saúde.

Informação por órgãos competentes

Outra opção é buscar a informação direto com os esses órgãos competentes, como as prefeituras locais, secretarias de saúde, Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde. Muitos atualizam os dados nos próprios sites, que têm terminação gov.br (no caso de intuições governamentais brasileiras).

Fontes diretas

Quando a gente tem o contato direto com alguém que confia, essa pessoa pode ser também uma fonte de informação. Por exemplo, na dúvida se vai ou não para a academia? Fala com seu professor de educação física! Como fazer para se prevenir do coronavírus? Dá uma checada com um médico, enfermeiro ou outro profissional de saúde. Por tanto que seja a informação direta desse profissional especializado. O problema é quando começa o “disse que me disse” e a gente não sabe mais quem disse.

Cuidado com o conteúdo nos grupos do WhatsApp

Como falei, quando a gente não sabe mais quem disse o que, fica difícil saber se a informação é verdadeira. É possível que seja fake news. Você recebe aquele “print” (imagem) sem referência nenhuma? Desconfie! Vale também para vídeos sem créditos e apresentações que não informam nenhuma pista de onde vieram. Já se for um material que você saiba quem produziu, de uma fonte direta sua, ou links de veículos de comunicação e órgãos competentes, é mais seguro.

Não compartilhe informação de fontes que não conheça

Pior do que receber fake news, é compartilhar fake news! Claro que a pessoa não compartilha fake news de propósito (pelo menos a maioria, né?). Mas só repasse a informação adiante se você tiver 100% certeza de onde veio e com suas devidas referências (como links de sites oficiais). Uma informação errada pode prejudicar de verdade muita gente e gerar situações de pânico desnecessárias.

Vamos fazer nossa parte? Se atualizar e compartilhar com responsabilidade! E seguimos atentos para superar essa pandemia.

Por Maíra Passos, jornalista e assessora de comunicação
Jornalismo, Unicap (2008)
MBA em Marketing, UPE (2010)
Pós-graduação em Influência Digital, PUC-RS (2020)
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Categorias: Comunicação | Jornalismo |
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